Coroatá (MA) – O prefeito Edimar Franco iniciou sua nova administração à frente da Prefeitura de Coroatá enfrentando um cenário financeiro preocupante: um rombo de mais de R$ 1,3 milhão nas contas do município, herdado da gestão anterior.
A dívida, classificada como uma verdadeira “bomba”, foi resultado do não pagamento do repasse obrigatório ao INSS, que deveria ter sido efetuado em 20 de dezembro de 2024. O descumprimento dessa obrigação pela gestão Movelar gerou um impacto imediato nos cofres municipais.
Nesta quarta-feira (10), a primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de 2025 já chegou comprometida. O banco responsável pelo repasse reteve o valor de R$ 1.307.867,91 para cobrir a inadimplência deixada pela administração passada, reduzindo drasticamente os recursos disponíveis para investimentos e manutenção de serviços essenciais.
Para contextualizar o prejuízo, enquanto a gestão anterior recebeu R$ 6.636.933,91 da primeira parcela do FPM em dezembro de 2024, o montante disponibilizado em janeiro de 2025 à nova gestão foi de apenas R$ 3.728.018,35, um reflexo direto do rombo financeiro.
Falta de transparência sobre o destino dos recursos
Até o momento, não há explicações sobre a ausência do pagamento ao INSS em dezembro, tampouco sobre o destino do valor superior a R$ 1,3 milhão que deveria ter sido utilizado para cobrir essa despesa.
O caso reforça os desafios enfrentados pela administração de Edimar Franco logo nos primeiros dias de gestão e evidencia a necessidade de ações imediatas para garantir maior transparência na aplicação dos recursos públicos e restabelecer o equilíbrio fiscal do município.