Em relação às passagens aéreas, foram adquiridos 2 mil trechos, totalizando R$ 4 milhões, com um custo médio de R$ 1,8 mil por trecho.
Desde o início da gestão de Sônia Guajajara à frente do Ministério dos Povos Indígenas, aproximadamente R$ 11 milhões foram desembolsados em passagens aéreas e hospedagens para colaboradores eventuais. Os dados, obtidos pelo jornalista Wilson Lima do portal O Antagonista através do Portal da Transparência, revelam que entre janeiro de 2023 e maio de 2024, o ministério destinou R$ 6,9 milhões somente em diárias, com uma média de R$ 3,6 mil por viagem. Em relação às passagens aéreas, foram adquiridos 2 mil trechos, totalizando R$ 4 milhões, com um custo médio de R$ 1,8 mil por trecho.
O destaque fica para Hony Sobrinho, ativista próximo da ministra Sônia Guajajara, que lidera o ranking de viagens custeadas pelo ministério, com um total de 23 deslocamentos no período. Estas viagens estão sendo alvo de investigação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), atualmente em fase de diligência sob a supervisão do ministro Jhonatan de Jesus. Hony Sobrinho é frequentemente apresentado como assessor especial da ministra durante reuniões e encontros promovidos por ela.
Segundo a legislação vigente, o pagamento de diárias e passagens a colaboradores eventuais não é vedado. Estes colaboradores prestam serviços à União sem vínculo empregatício com o Serviço Público Federal e participam de atividades como cursos, palestras e seminários.
Os dados consideram os gastos até maio de 2024 e refletem um debate crescente sobre a transparência e a gestão de recursos no âmbito do ministério.