O Maranhão apresentou um desempenho positivo na geração de empregos com carteira assinada, consolidando uma recuperação gradual do mercado de trabalho ao longo de 2025. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o estado passou de 661.748 vínculos formais em janeiro para 685.482 em agosto, o que representa um crescimento de 23.734 postos de trabalho em oito meses.
Setor de serviços segue como o maior empregador
O setor de serviços continua sendo o principal motor do emprego maranhense, com 347.649 trabalhadores em agosto — um aumento de 11.547 vagas em relação a janeiro, quando o número era de 336.102. Esse desempenho reflete a retomada de atividades ligadas ao turismo, educação, saúde e prestação de serviços pessoais, que foram impulsionadas pelo avanço da economia local.
Comércio e construção civil também impulsionam as contratações
O comércio aparece em segundo lugar, com 194.624 empregos formais, registrando um saldo positivo de 6.148 novas vagas desde o início do ano. Já a construção civil cresceu 7,1%, saltando de 49.013 para 52.524 trabalhadores, mostrando fôlego na execução de obras públicas e privadas em diversas regiões do estado.
A indústria, por sua vez, também avançou, passando de 55.298 para 58.510 empregos formais, um acréscimo de 3.212 postos. O setor agropecuário foi o único que apresentou leve retração, com 32.175 empregos em agosto contra 32.859 em janeiro, uma queda de 684 vagas, atribuída à sazonalidade típica do período.
Sinal de recuperação e estabilidade
O desempenho do Maranhão confirma uma tendência de recuperação e estabilidade no mercado formal, sustentada principalmente pelos setores de serviços, comércio e construção. Mesmo com as oscilações naturais da economia, o estado demonstra capacidade de geração de empregos e fortalecimento das atividades produtivas, consolidando um cenário de otimismo para o restante de 2025.
Fonte oficial: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) — Ministério do Trabalho e Emprego.
