A 1ª Promotoria de Justiça de Coroatá instaurou um inquérito civil para apurar uma suposta irregularidade administrativa na Prefeitura do município. A investigação tem como foco a possível inclusão indevida de nomes de particulares na lista de funcionários municipais sem a devida vinculação funcional.
O caso teve início em 2021, durante a gestão do então prefeito Luís Amovelar Filho, e foi inicialmente tratado como uma Notícia de Fato. No entanto, devido ao esgotamento do prazo regulamentar sem conclusão da apuração, o Ministério Público decidiu converter o procedimento em inquérito civil para aprofundar as investigações.
Segundo a promotora de justiça Aline Silva Albuquerque, há indícios suficientes de que as supostas irregularidades possam configurar violação aos princípios da Administração Pública, especialmente os da legalidade e moralidade, previstos na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992).
Como parte das diligências, a promotora determinou que a Prefeitura de Coroatá forneça, no prazo de 10 dias, as informações pendentes, acompanhadas da devida comprovação documental. A investigação segue em andamento e novas medidas podem ser adotadas conforme o avanço das apurações.